🍸🍟 Fitz & Fries: cinema e arte

005 - Cinema de Scorsese e Caravaggio, amor em Londres e etiqueta! 💖

Bom dia my Fitz&Friers🍸🍟 ,

Feliz quarta a todos! 🌸🌼🌻🩷🦋💜⚡

🌹Semana passada foi um marco histórico aqui. E eu não poderia ter me sentido mais honrada por vocês! Atingimos uma meta que nem eu sabia que era possível: top 5 posts do Substack! Isso significa que cada curtida e cada comentário que vocês fizeram na edição passada contou, e contou muito!!! 🥹 MUITO obrigada por estarem aqui!!!! De coração! 🩷

(ah, meu insta: @isabela.mac e meu tiktok: @isabela_mac)

Agora vamos ao que interessa: nossas pílulas Fitz & Fries! 🍸🍟

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🎥✨ Caravaggio: o homem que ensinou o cinema a olhar (e a contar histórias)

Se você ama cinema, talvez não saiba, mas deve um belo obrigada a um pintor italiano do século XVII.

Caravaggio: o bad boy da história da arte, o mestre dos claros e escuros, o gênio que pintava como se a luz fosse uma personagem, o rebelde que é considerado, por muitos, um dos precursores da linguagem cinematográfica. Fala se não tem a cara de alguém que não te trataria bem depois de um date.

🎞️Mas é loucura pensar nisso, né? Afinal, ele viveu muito antes dos irmãos Lumière e das câmeras ganharem o mundo. Mas se existe algo que Caravaggio fazia como ninguém, era contar histórias usando luz, sombra e composição. Exatamente o que o cinema faria séculos depois.

Enquanto outros pintores do Renascimento gostavam de idealizar a beleza, Caravaggio fazia o oposto: trazia para suas obras gente comum, rostos marcados, mãos sujas, pés calejados.

Ele transformava cenas religiosas e mitológicas em narrativas palpáveis, quase cinematográficas. Suas figuras parecem estar congeladas no meio de uma cena, prestes a se mover. Admito que eu tenho um pouco de angústia de suas obras.

Caravaggio era mestre em criar tensão. Se você já viu um filme do Tarantino, do Scorsese ou do Coppola (amo, amo e amo), sabe aquele clima de que algo muito grande tá prestes a acontecer? A forma como eles usam a luz, os olhares e os silêncios vem exatamente daí. Isso é Caravaggio puro.

⚡️ Ele usava luz natural entrando pelas janelas de seu ateliê e iluminando partes específicas da cena, enquanto o resto mergulhava na mais pura escuridão.

Esse jogo dramático de luz e sombra tem até nome: chiaroscuro. Agora, adivinha? Esse recurso virou um dos pilares da fotografia e da direção de arte no cinema.

🍿O mais fascinante é que essa influência não se resume à luz, mas também à escolha do momento narrativo.

Caravaggio pintava não o ápice nem o início da ação, mas aquele segundo de suspensão, de tensão máxima, quando algo está prestes a acontecer ou acabou de acontecer, e a poeira ainda não baixou.

E essa escolha estética virou referência direta para o cinema moderno. Não à toa, Martin Scorsese se declara abertamente influenciado por Caravaggio (acho que a foto abaixo deixa isso bem claro inclusive).

🎥 Durante as filmagens de Taxi Driver, no meio dos anos 70, o roteirista Paul Schrader apresentou ao diretor a obra do pintor barroco. E isso virou, nas palavras do próprio Scorsese, uma chave definitiva na forma como ele pensava as cenas.

Ele explica:

“O que me impactou foi o momento que Caravaggio escolhe iluminar dentro da história. Não é o começo da ação, nem o fim. É o meio. Você chega na cena como quem entra no meio de uma conversa. Tudo já está acontecendo. É algo muito diferente dos quadros do Renascimento, onde tudo é perfeitamente posicionado, ordenado, quase teatral.

Com Caravaggio, é como se fosse uma encenação moderna, cinematográfica. Você se vê imerso naquele instante. Era tão direto, tão poderoso… Me parecia claro: ele teria sido um grande cineasta. E eu pensei… eu posso usar isso também.”

🚕 E usou. A fotografia de Taxi Driver, assim como de tantos outros filmes de Scorsese, carrega essa influência direta: cenas onde a luz recorta um detalhe, rostos cortados por janelas, reflexos, a tensão que nasce do que está meio revelado, meio escondido.

Se você pensar nas cenas mais memoráveis do cinema, como aquele close no olhar de Travis Bickle no táxi, a mão segurando uma arma, o neon recortando a noite suja de Nova York, tudo isso ecoa o mesmo princípio que guiava Caravaggio.

Por isso, da próxima vez que você assistir a um filme desses, lembre-se: você estará assistindo a um pedacinho de Caravaggio.

🏹 “There's no such thing as simple. Simple is hard.”🏹
“Não existe algo como simples. Simples é difícil.”
— Martin Scorsese

👸 Ask Bela! Um Q&A sobre tudo 👸

A sessão que eu respondo perguntas feitas por vocês! 💅🏻

📬"Bela, pergunta de etiqueta aqui. Mas o que fazer quando eu não gosto de um prato que foi servido?”

Bela: Se você estiver em um jantar e for servido com um prato que não gosta, a regra de etiqueta é que, sempre que possível, você prove um pouco. Isso demonstra respeito e consideração pelo anfitrião, que se dedicou a preparar ou escolher aquele menu.

🫒Caso seja algo que realmente não consegue comer, seja por alergia ou restrição alimentar, a orientação é não comentar nada e, discretamente, apenas mexer um pouco no prato, cortar, reorganizar os alimentos, de forma que pareça que você se serviu, mesmo que não coma de fato.

❌Jamais é elegante fazer cara feia, empurrar o prato ou comentar que não gosta, frases como “ai, detesto isso” ou “nossa, não como isso de jeito nenhum” são vistas como extremamente deselegantes.❌

Se o serviço for à francesa, onde cada pessoa se serve, você pode simplesmente recusar educadamente, dizendo algo como “Por favor, não para mim, obrigada”.

Já em jantares muito formais, em que o prato já vem servido, você não é obrigado a comer tudo, mas deve manter a discrição, sem chamar atenção para isso.

🫒Em casos de restrições alimentares, o mais indicado é avisar o anfitrião com antecedência, mas, se isso não for possível, apenas recuse de forma gentil ou coma o que for possível no prato, sem justificativas.💘

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💘Histórias de amor compartilhadas por vocês!💘

Essa história me deu arrepios! Vamos lá:

“Nos se cruzaram três vezes no mesmo dia.”

A primeira foi no metrô. Eu percebi ele porque estava lendo uma biografia do Einstein. E, olha… aquilo me pegou. Porque não é todo dia que você vê alguém, no metrô, imerso na vida de Einstein.

💂‍♀️E, na minha cabeça, isso já dizia muito: alguém que além de gostar de ler, é curioso. Mas eu saí em Notting Hill e ele continuou no vagão. Achei que não fosse ver mais. (Bela: além de romântico, é em Londres?? Já estou amandoooo essa história)💂‍♀️

💖A segunda vez foi numa esquina qualquer. Eu esperando o sinal abrir. E ele também. Nossos olhos se cruzaram daquele jeito que não é mais coincidência, mas também ainda não é nada. Ele sorriu. Eu sorri de volta. E seguimos. (Bela: estou ficando ansiosa só de lerr!! )

E então, a terceira vez. Eu entrei num café pequeno de bairro no fim do dia com um livro debaixo do braço para tomar um cafézinho e ler um pouco. (Bela: AMO!!!) E lá estava ele. De novo. Folheando a mesma biografia do Einstein.

💘Ele olhou. Eu olhei. E, antes que eu pudesse decidir se fingia costume ou fugia, ele sorriu e disse:
”Tá… eu me rendo. Depois de três vezes, já não é mais coincidência, né? A gente precisa se conhecer.”

Hoje estamos noivos e muito felizes com o casamento que está por vir!”

- Fernanda M.

Queeeee história!! Famoso era para ser💘

Aliás, se quiser mandar uma história de amor ou um perrengue amoroso, me mande por aqui. Tudo ficará anônimo.

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🧠 3x 1 livro, 1 filme, 1 podcast

📕 Livro: Negocie como se a sua vida dependesse disso

Escrito por ex-agente do FBI, que ensina como aplicar estratégias de negociação usadas em situações de sequestro na vida pessoal e profissional para alcançar melhores acordos. Super aplicável para a vida.

🍿Filme: Taxi Driver - Scorsese
(não tinha como indicar outro)

🎧Podcast: Huberman Lab - Behaviors that change your gene
👩‍🔬🔬Apresentado pelo Dr. Andrew Huberman em parceria com a Dra. Melissa Ilardo, professora de informática biomédica da Universidade de Utah.

🧪Nele, exploram como certos comportamentos, como sono, exercício, alimentação e estresse, podem influenciar a expressão genética através de mecanismos epigenéticos.

Ou seja, mudam a forma como nossos genes são ativados, sem alterar o DNA em si, para potencialmente otimizar nossa saúde e desempenho. É uma conversa científica acessível sobre como nossos hábitos diários afetam nosso corpo a nível molecular.

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That's all folks!

Podem mandar histórias legais, nomes de pessoas que vocês admiram, e feedbacks nesse email: fitzandfries@gmail.com. E se quiserem compartilhar esse post, agradeço imensamente!

É isso,

Beijinhos e nos vemos na próxima edição de Fitz & Fries,
Bela 🐞